Tinha dores
no peito há mais de uma semana. Resolvi fazer uma consulta espiritual com Pai
Kongo que me disse: "Você pode morrer de qualquer coisa, menos do coração, suas
artérias estão um espetáculo" (grifo meu). Isto é problema mediúnico". Agradeci
e fui embora. As dores pararam por alguns dias, mas voltou com uma intensidade
que me assustou. Falei com minha esposa
e, ela entrou em desespero; seu pai morreu por infarto do coração. Vou te levar
no médico que cuidou de meu pai; disse minha esposa. Ele me atendeu e disse: "Seu caso me parece grave". Vamos fazer uns exames urgentes. Mas um principal
exame só ficaria pronto depois de alguns dias, e os demais no outro dia após coleta de
sangue. Ele analisou os resultados dos exames e disse: "Você vai ser internado
amanhã cedo e vamos fazer um procedimento, cateterismo". Caramba, pensei estou mal. Após os protocolos
começaram os procedimentos por “cateta” em comum a todo paciente. Tudo
transcorreu na maior normalidade.
Quando terminado o médico disse a minha filha
e minha esposa: “Olha, ele vai ficar só mais uma hora na sala de observação, e
depois podem levá-lo para casa, ele pode morrer de qualquer coisa, menos do
coração, suas artérias são um espetáculo.” (grifo meu)
Isto posto,
me mudaram de sala. Aí começou o meu drama. Eu, ainda inconsciente, percebi a
aproximação de um espírito, meu protetor, cujo nome era Géro Sebastian
Emanuelle Tenerrerra. Ele me disse: "Tenho que socorrer espíritos que
desencarnarão por um desastre de barco daqui a minutos e por esta razão solicitei
ajuda ao espírito Xico D’orindana, para ficar aqui te protegendo. Caso aconteça
algo ele se comunica comigo e eu volto imediatamente". Xico D’orindana acenou para
mim, eu para ele e tudo bem. Géro desaparecera. Daí alguns minutos é que
realmente o drama aconteceu. As coxas de minha perna começaram a doer muito, e
minhas costas também. Mas a dor foi ficando insuportável, disse a minha esposa:
“Faça contato com a Guará, isto não está normal, tem muitos espíritos aqui.” Comecei a tremer e a gritar. Percebi quando
um rapaz cravou uma espada em uma de minhas coxas e, ele ainda girava a espada
dentro de minha perna, fazendo a dor aumentar em muito. Eu desmaiei...
Vi-me
fora do corpo, e pessoas tentando me segurar. De repente estou eu em um túnel
quadrado de 2,5 por 2,5 metros numa cor cinza e inclinado a 30º. Um rapaz sem
camisa com aproximadamente 28 anos e de short tipo dos franceses do século
dezesseis gritava: “Ainda bem que te encontrei”, e me agarrou pela barriga e
começou a me puxar para a extremidade do túnel quando se acabava a luz e
escurecia. Neste momento Xico D’orindana me agarrou do outro lado e me puxava
para baixo. O rapaz falou: “Faz muitos anos que estou te procurando, agora você
não me escapa mais”. A luta continuava, e os amigos do rapaz apareceram e
começaram a ajudá-lo a me puxar para cima do túnel. Eu via meu corpo tremendo
na cama de hospital. A luta continuava entre os espíritos, e na cama os médicos
e enfermeiros cuidavam do meu corpo. Em meio a esta confusão me aparece Géro,
meu protetor. Ele empurra com os ombros aqueles espíritos e também o rapaz de
short francês, todos para cima do túnel. A força com que fez parecia-me com um
guerreiro. Após empurrar a todos, se aproximou de mim e disse: “Vamos fazer
você dormir e você vai voltar para o corpo devagar para não acelerar seu
coração”. Dormi não sei por quanto tempo... Quando acordei, lembrei-me de tudo,
mas achei que tudo aquilo se passara em no máximo um minuto. As coxas de minhas
pernas ainda doíam muito. “Graças a
Deus você voltou!" Falou minha esposa. Perguntei: “O que aconteceu? Foi tudo
muito rápido? “Rápido nada, você quase me matou você pulava e retorcia na cama,
igual aquela personagem do filme exorcista”.
Foram
necessárias quatro pessoas para te segurar e, eu chamei uns médicos amigos meus
para te atender porque o médico do procedimento perdeu a fala e ficou
paralisado. Eles aplicaram alguma coisa em você para combater o efeito do
contraste. Você ficou assim uns quarenta minutos. O médico cardiologista desapareceu após o
procedimento. Não tinha ideia do que acontecera, espiritualmente.
Por UBIRATAN BERNARDES COSTA
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