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"A caridade ensinada melhora os ouvidos. A caridade praticada aprimora os corações". Emmanuel

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cordão de Prata



O que é o cordão de prata? Qual a sua função? Analisando o caso Dimas (“Obreiros da vida eterna”) André Luiz faz a seguinte observação:

“Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto. (...)
Tive a nítida impressão de que através do cordão fluídico, de cérebro morto ao cérebro vivo, o desencarnado absorvia os principios vitais restante do campo fisiológico. (...) O apêndice prateado era verdadeira artéria fluídica, sustentando o fluxo e refluxo dos principios vitais em readaptação. Retirada a derradeira via de intercâmbio, o cadáver mostrou sinais quase de imediato, de avançada decomposição.”


Este cordão de prata, geralmente não é cortado de imediato, logo após o desencarne.
Segundo Emmanuel, em “O Consolador”, a grande maioria das criatura humanas necessita de 50 a 72 horas para que este corte se concretize.
Bezerra de Menezes, em “Voltei” (de Irmão Jacob, através de Chico Xavier), esclarece que na maioria dos casos não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e dos ideais a que se liga o homem na experiência terrestre.

O Rompimento do Cordão de Prata

A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.

Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.

Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:

"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência terrestre.”.

Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento.

Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato.

Mais Esclarecimentos

Dona Elisa, após a morte, após liberar-se do anseio que lhe inquietava o campo íntimo, qual se o corpo distante lhe reclamasse a presença, à feição do que ocorre num caso de desdobramento vulgar, voltou de imediato, a casa.

No aposento familiar, quis reaver o veículo físico, satisfazendo aos velhos hábitos, como se a realidade lhe constituísse tão-somente estranho pesadelo, contudo, abatida e atormenta, flutuou sobre o leito, ligada aos despojos por um tênue fio cordão prateado.

A recém-desencarnada, de alma opressa, resistia à fome de repouso que lhe castigava o pensamento, indecisa e agoniada, sem saber definir se estava viva dentro da morte ou se estava morta dentro da vida.

Hilário fixou o laço prateado entre o corpo hirto e a nossa amiga recém-liberta e indagou:

- Não poderemos colaborar no desfazimento desse cordão incômodo?

- Não – explicou o orientador.

Esse elo tem a sua função especifica no reequilíbrio da alma. Morte e nascimento são operações da vida eterna que demandam trabalho e paciência. Além disso, há companheiros especializados no serviço da libertação última. A eles compete o toque final.

Os fios tenuíssimos que ligam os encarnados ao aparelho físico, quando em estado de temporária libertação, prendem-no também à organização fetal. No desdobramento, à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode afastar-se, não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia maternal.

Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico. É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata.

O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe. Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenômeno das projeções para fora do corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus.

Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela Codificação Kardequiana. André Luiz

Vejamos algumas características do cordão de Prata:

Embora ainda sem maiores definições, sabe-se, porém, que o cordão de prata não é um só elemento. É formado pelo conjunto de incontáveis e tenuíssimos filetes de energia. Cada um destes, por sua vez, e de algum modo, acha-se enraizado na intimidade de cada célula do corpo Físico, como, esquematicamente, demonstra a figura 12B.

Mesmo tendo enraizamento intracelular por todo o corpo Físico, seu núcleo mais denso é notado na região cerebral, levando a crer que o centro de sua maior ligação seja com a glândula Pineal, ou epífise.

A glândula pineal é de vital importância, tanto para o funcionamento orgânico em si, como para o intercâmbio mediúnico das comunicações paranormais.

Em razão do enraizamento intracelular do cordão de Prata, estando o corpo Astral acoplado ao corpo Físico, ele desaparece. Ocorrendo a descoincidência desses corpos, ou seja, separando-se o corpo Astral do corpo Físico, e quanto mais aquele se distanciar deste, os incontáveis filetes juntam-se formando um único feixe, com a aparência de um cordão. Quanto maior for a distância que separa os dois corpos, mais delgado vai se tornando o cordão.

Outra característica é a da elasticidade. Esta, no cordão de Prata é espantosa. O distanciamento que o corpo Astral pode manter do corpo Físico sem que ocorra o rompimento do cordão de Prata, ao que tudo indica, é ilimitado. Obviamente guardando-se as possibilidades de distanciamento que cada pessoa possa atingir em suas viagens astrais.

Seja para as viagens apenas no ambiente terrestre quanto para os desprendimentos em deslocamentos interplanetários. O que restringe as distâncias não é o cordão de Prata, mas sim, as condições evolutivas de cada SER. Alguns conseguem distanciar-se indo até a outros planetas, enquanto outros, por involução, ainda não podem arredar o pé do quarto onde dormem.

Mais um detalhe:

Nas horas de vigília o corpo Astral comanda o Físico de forma direta, pois que um e outro estão acoplados. Nas horas de sono, e no caso do sonâmbulo, como veremos a seguir, o corpo Astral comanda o corpo Físico à distância, via cordão de Prata. Desta forma, no acontecimento conhecido pelo nome de sonambulismo, o cordão de Prata tem acentuada função. Nestes casos, mesmo estando desdobrado, a ação do corpo Astral sobre o corpo Físico se faz sentir em tal intensidade que este, inicialmente em repouso, se vê compelido a se levantar, andar e a realizar atos dos quais seu protagonista depois não se lembra.

Na clarividência viajora a situação é mais ou menos idêntica à descrita para o sonambulismo, com a diferença de que, na clarividência viajora, o médium se presta conscientemente a ela. Deixando o corpo Físico, seu corpo Astral vai (viaja) ao local da visão e de lá, via cordão de Prata, relata, pela voz de seu corpo Físico, o que está vendo com os olhos astrais.

Ainda nos casos de descoincidência dos corpos, lembramos que é o cordão de Prata o responsável por manter em funcionamento as atividades vitais do corpo Físico, seja durante o sono comum ou durante as viagens astrais. Por seu intermédio transferem-se do corpo Astral para o corpo Físico os comandos da consciência.

Comentando um pouco sobre o desdobramento consciente, ou projeção astral, os grandes empecilhos para efetuá-lo com maior desenvoltura e abrangência são:

a) o medo de, por algum motivo, não conseguir retornar ao corpo Físico;
b) o medo que vem do imaginar que o cordão de Prata possa se romper durante a projeção e, com isso, provocar a morte do corpo Físico.

Entretanto, ambas as hipóteses não acontecem. A ruptura definitiva do cordão de prata só ocorre quando da morte do corpo Físico, e tal só acontece com a saída em definitivo, por motivos vários, do espírito que aquele corpo animava.

Por exemplo, quando há falência de órgãos vitais seja por idade, seja por doenças ou por traumas em acidentes. Em tais situações, como não há resposta de um determinado órgão vital para a continuidade do funcionamento de todo o organismo, o espírito se desvincula de seu veículo terrestre. Não o contrário, quer dizer, o espírito sair em definitivo porque se rompeu o cordão de Prata.

E por última definição, o nome cordão de prata. Esse nome deriva do aspecto e coloração que o mesmo apresenta aos olhos dos videntes, dos projetores e dos desencarnados. Na sua coloração, embora variando de pessoa a pessoa, predomina a cor branca-cinzenta brilhante, fosforescente.

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