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"A caridade ensinada melhora os ouvidos. A caridade praticada aprimora os corações". Emmanuel

terça-feira, 24 de julho de 2012

Saudações


 É preciso colocar a necessidade de reverenciar, pois é na reverencia que aceitamos àquele que é superior, observando três aspectos: respeito, medo e obediência. Sendo assim sem a reverencia, no atual estágio humano, não existiria hierarquia superior. Ninguém dá as costas a um rei, por exemplo, seria sinal de desrespeito.
O medo é o sentimento capaz de controlar o homem, fazendo com que se mantenha saudável, por exemplo, por medo da doença. E sem obediência, não existiria hierarquia e sim anarquia. Por esse motivo, não se usa dar as costas após a saudação, o ideal é um afastamento de três passos para depois se virar. Na numerologia o numero 3 significa fixação; o numero 7, na Umbanda, significa realização e o numero 5, inconsciência. Um outro exemplo, no caso de desavença com alguma pessoa, repetir três vezes ajoelhado e mentalizando essa pessoa: “Eu te reverencio porque eu me perdôo”. Com relação à distância, por exemplo, na saudação da trunqueira, há de se observar o espaço para imantação, já que quanto mais distante estiver menor será a imantação, por estar sujeito a outro tipo de energia; deve-se saudar de perto, pedindo permissão para entrar e defesa das próprias interferências.
Assim como existe a defesa na entrada (pólo negativo), também existe defesa dentro do templo (pólo positivo), feita por caboclos, denominados Caboclos de Ronda, que são responsáveis pelas emanações, intenções, ligações, necessidades e pensamentos dos médiuns, tendo total acesso aos registros destes, catalogando todos. Para os médiuns que não passam pela trunqueira, é feito um canal de ligação com ela, para limpeza e permissão de acesso. Quando é necessário neutralizar emanações de pensamentos, limpando essa energia fluídica ruim, um Caboclo de Ogum e um Caboclo de Oxossi fazem uma ligação, dessa energia descarregada, nos cambonos, que a recebem e acionam a parede fluídica.
Forma-pensamento¹ é uma energia que aciona a criatividade pelo plexo solar, que é fechado ao se sentar. A primeira coisa que é ligada num cambono quando ele entra para os trabalhos, é a forma-pensamento, o que pode fazer com que se sinta bastante cansado. Neste caso, ele deve realizar o ritual para relaxamento e descanso, que é reverenciar seu chefe de cabeça, fazendo com que seus plexos voltem a estar atuantes e o metabolismo girando, assim a energia entra em movimento e começa a fluir no médium de efeito físico.
Como é um trabalho baseado em energias, não se deve manter contato físico algum, porque a energia é modificada, principalmente a de cambono.
  As saudações compreendem três posições para os braços:
Cruzados: Solicitação de proteção (colo, aconchego).
Abertos para cima: Solicitação de licença/permissão para acesso.
Uma mão no coração: Saudação com reverencia, abrindo os sentimentos e acionando o plexo cardíaco.
                                               
Existe uma parte da parede fluídica que se assemelha a uma teia de aranha, ou seja, como correntes eletromagnéticas se cruzando em todas as direções, criando um espaço todo cortado por ondas que fluem em todos os sentidos, que absorve energia limpa em uma parte e energia suja em outra. A grosso modo, pode-se dizer que um cambono funciona como “lixeira”, separando o que é de ruim e jogando no lugar certo, se estiver concentrado e agindo corretamente. Se ele fizer o ritual errado, estará jogando o “lixo” no lugar errado.
No corredor de acesso ao Pejí, existe um portal, Portal de São Miguel Arcanjo, chefe supremo dos Guardiões, que tem um símbolo que vibra e emana sobre as pessoas. Dirigentes, ogans, médiuns e cambonos, devem pedir permissão a Pai Kachambí para entrar no terreiro, podendo também pedir proteção a São Miguel Arcanjo. No Pejí, reverenciar o pólo positivo, Deus, Jesus como mestre, Pai Kachambí como orientador, o chefe de cabeça e a equipe espiritual compreendida por Pai Serafim, Caboclo Cajá, Zé Pelintra e Pai Benedito, dando três passos para trás e, somente depois, firmar o ponto.
No Congá, existe um foco central de energia, o Altar, e dois pólos de molduras, à esquerda o Pólo dos Preto-Velhos e à direita o Pólo dos Caboclos. As Crianças de Angola incorporam em frente ao altar. A saudação deve ser feita em um ou mais pontos para ajudar a desenvolver a mediunidade. No caso dos cambonos, a saudação deverá ser feita nos três pontos. Quando for receber o guia em moldura, o guia incorporado será o guia principal de desenvolvimento de acordo com o pólo respectivo.
O que a equipe contará no final, é a emanação de intenção e pensamento do médium que, se realizar corretamente os rituais, estará trabalhando a humildade, a segurança, os medos e a disciplina, adiantando assim o seu processo.
Dentro do processo de um cambono, ao atingir o estágio de conhecimento, recebe da espiritualidade uma toalha branca, que pode ser percebida sobre os ombros. Esta colocada sobre o ombro esquerdo, quando for cambonear exu (escoras); e sobre o direito, para cambonear protetores. É por esse motivo a separação dos cambonos nos dois ambientes, Congá e Pejí, que possuem energias distintas, e por isso, o cambono não deve trocar de ambiente durante o trabalho. Essa toalha é um instrumento que serve para fazer trabalho junto ao espírito comunicante e também como registro do cambono, existindo também na espiritualidade, o que pode fazer com que o cambono sinta, às vezes, certo peso sobre os ombros mesmo sem estar fisicamente com ela. Se ainda não estiver formado, o cambono carregará a toalha nas costas.
No caso de Ogans, é colocada uma vestimenta que não passa pela cabeça, sendo vestida de baixo para cima até abaixo do peitoral, obstruindo os plexos inferiores, deixando o cardíaco, o laríngeo, o frontal e o coronário expostos. A energia do chakra raiz ou básico e nem a do solar, podem ser dissipadas, apenas do cardíaco para cima.
Quando o/a Babalaô coloca a mão no chakra frontal de um médium, está dominando esse médium (preservação de poder), fazendo com que este só receba quem ele/ela permitir, pelo acionamento do plexo frontal desse médium. A Babalaô do Centro Pai Kachambí não usa desse artifício, pois sua missão é ensinar e vencer seus medos.                                 
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¹ A matéria astral é extremamente sutil e pode, dessa forma, ser modelada ou moldada, respondendo imediatamente à emissão de um pensamento qualquer. Por conseguinte, a cada emissão de pensamento, a matéria astral responde com menor ou maior intensidade, dependendo do pensador, com relação à força de emissão do pensamento, podendo ser visível por aqueles que possuem clarividência e pelos habitantes do mundo astral que tenham afinidade mentais ou astrais com ele. Podem ser formas criadas por uma só pessoa ou criadas por outras pessoas, independendo da vontade de cada um. A produção de forma-pensamento obedece a alguns importantes princípios: 1 - Cor: varia de acordo com a qualidade do pensamento ou da emoção com que foi criado; 2 - Forma:  propriamente dita – determinada pela natureza do pensamento ou da emoção; e 3 - Nitidez:  determinada pela precisão do pensamento.  Quanto à forma, pode-se depreender que, no estado atual da humanidade, essas formas criadas são, geralmente, monstruosas.  Do livro “Umbanda Essa desconhecida”, pg. 44. Roger Feraudy. Ed.do Conhecimento.

 Nesta imagem os espíritos ilustraram o momento de uma prece ao final de um Evangelho no Lar, quando a família fazia as vibrações. Neste instante a pessoa orava por uma amiga que estava doente, resultando na espiral amarela que está sobre a sua mente. A psicosfera, ou atmosfera psíquica, do ambiente era de paz, pode se ver também algumas formas-pensamento não definidas, resultantes de pouca concentração, em tons de verde e azul.


Nesta psicopictografia os espíritos trouxeram os bastidores do ambiente de uma discussão familiar. Pai e Mãe discutem asperamente poluindo totalmente o lar. A raiva da mãe é grande e ela projeta energias enfermiças para o esposo, que por sua vez também não permanece calmo apesar de se esforçar como pode se ver pela energia que o envolve, menos densa que a da mãe. No meio da confusão o bebê de ambos recebe energia do Alto para não se prejudicar física, e psiquicamente, com as projeções mentais dos pais.

Imagens retiradas do site Ave Luz

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